A incidência de alergias alimentares aumentou muito nos últimos anos, assim como a sua gravidade, sendo cada vez mais um problema comum em crianças e adultos. Considerada uma questão de saúde pública, a alergia alimentar se caracteriza por uma resposta anômala do sistema imunológico que ocorre devido à ingestão ou contato com determinados alimentos.
Na teoria, qualquer proteína alimentar é capaz de causar reação alérgica e induzir à uma reação anafilática, sendo assim, a lista de alimentos em potencial é grande, porém, certos alimentos são citados mais frequentemente, sendo responsáveis por cerca de 80% das reações de alergia alimentar, tais como ovo, leite, soja, trigo, peixes, crustáceos e as oleaginosas, como amendoim, nozes e castanhas.
A contaminação cruzada é uma das principais causas para o desencadeamento de reações alérgicas em pessoas sensíveis. Por isso, para o controle de alérgenos em decorrência de contaminação cruzada, a RDC nº 26 de 2015, estabeleceu que a indústria alimentícia deve implementar um programa de controle de alergênicos, contemplando segregação de produtos alérgenos, identificações claras e objetivas, capacitação de colaboradores e monitoramentos gerais em toda cadeia produtiva (BRASIL, 2017).
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